quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Pilates: o coração agradece!



Aulas de Pilates atuam na prevenção e recuperação de pacientes que passaram por cirurgias cardíacas e incentivam mudança de estilo de vida.Os pacientes submetidos a cirurgias no coração ou acometidos por evento coronariano agudo possuem um programa especial de pilates para ajudar na recuperação ou mesmo prevenção de doenças cardiovasculares. Com exercícios leves e moderados feitos no solo ou com equipamentos apropriados, o método recorre às atividades que atentam para a respiração e baixo número de repetições, identificando e controlando os fatores de risco cardíaco e incentivando a adoção de alternativas para mudanças no estilo de vida.Entre os benefícios, estão a melhora da capacidade funcional e cardiorespiratória, melhora da recuperação cardíaca (diminuindo a reincidência de novos eventos em repouso ou durante exercício físico progressivo), fortalecimento muscular e reeducação postural.O início imediato do exercício físico logo após alta hospitalar representa um estímulo ao paciente para aderir ao controle dos fatores de risco e modificar mais eficientemente o seu estilo de vida. Como exercício, o pilates complementa as atividades aeróbicas, com a vantagem de não causar lesões e reabilitar.Os exercícios seguem uma progressão, de acordo com a evolução do paciente, que é reavaliado a cada três meses: fase iniciante, fase intermediária e avançada.

Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/pilates-o-coracao-a

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Incentive o aluno com Artrite Reumatóide à prática do Pilates



Foto: Storify.com
Por Marília Zara
Instrutora Certificada STOTT PILATES ™
CREF 055672-G/SP

A característica básica da Artrite Reumatóide (AR) ou Doença Reumatóide é o aparecimento do processo inflamatório crônico que causa dano progressivo principalmente no sistema musculoesquelético. Podem ocorrer manifestações extra-articulares como febre, mal-estar, perda de peso, fadiga, acometimento pulmonar e hematológico, entre outros. Esse processo inflamatório crônico no sistema musculosesquelético induz às alterações na composição celular e no perfil da sinóvia, resultando em problemas articulares, ósseos e nas cartilagens. Tem etiologia desconhecida e por isso, diversos estudos têm sido sugeridos para encontrar uma causa definida. As alterações nas imunoglobulinas e no fator reumatóide potencializam o aparecimento dessa doença. O envolvimento poliarticular traz complicações nos movimentos do dia a dia, como resultados de um processo inflamatório da sinóvia.
Os critérios para classificação da AR são:

  • Rigidez matinal;
  • Edema de tecidos moles de três ou mais áreas articulares;
  • Edemas das articulações das mãos ou do punho;
  • Edemas simétricos;
  • Nódulos reumatóides;
  • Presença de fator reumatóide diagnosticado por exame clínico, erosões radiográficas e/ou osteopenia periarticular nas articulações da mão e ou punho.

De acordo com a Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, estudos indicam que a prática de Exercícios Físicos (EF) é imprescindível e que por meio dele os pacientes portadores de AR podem melhorar a aptidão aeróbia, a força muscular, a mobilidade articular, a aptidão funcional e até mesmo o humor, sem dano articular significativo ou piora no processo inflamatório.

Ainda hoje não existe um protocolo de EF padrão no tratamento da AR. Diversas propostas são apresentadas na literatura especializada e atual que, embora se mostrem divergentes com relação ao tipo de exercício, frequência, duração e intensidade, parecem concordar que os EF, inclusive protocolos de alta intensidade, são seguros para os pacientes e efetivos no tratamento da doença.

De acordo com as sugestões dadas acima, o Pilates seria uma excelente opção para esse grupo de indivíduos com AR. Proporciona benefícios como aumento na força do centro, melhora na estabilidade e mobilidade articular, previne dores, ajuda na melhora dos movimentos diários, diminui o impacto nas articulações, melhora de equilíbrio, força e coordenação.

Algumas dicas nos exercícios de pilates são sugeridas abaixo:

  • Preocupar-se com a tensão das molas, tanto em exercícios para MMSS como para exercícios de MMII;
  • Exercícios de Alongamentos, priorizando o bom alinhamento;
  • Faça o aluno se movimentar, mobilizar as articulações;
  • Evite movimentos excessivos que levem à fadiga;
  • Períodos alternados de exercícios físicos e repouso são recomendados;

Além das dicas citadas acima, o Pilates proporcionará uma melhora na consciência corporal do indivíduo com AR, que resultará em movimento diários mais eficientes potencializando uma estrutura corporal equilibrada.

É importante que o instrutor de Pilates e o próprio aluno identifiquem as melhores posições para execução dos movimentos, evitando complicações futuras e facilitando a inclusão de novos exercícios na programação.


Referências

1
Departamento de Saúde,
Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia (UESB)
Jequié BA Brasil

2
Capítulo sobre Artrite Reumatóide. Iêda M. M. Laurindo

3
Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde
ARTRITE REUMATÓIDE E EXERCÍCIO
FÍSICO: RESGATE HISTÓRICO E
CENÁRIO ATUAL

4
Artrite Reumatóide:
Diagnóstico e Tratamento
Elaboração Final: 29 de agosto de 2002
Participantes: Laurindo IMM, Ximenes AC, Lima FAC, Pinheiro
GRC, Batistella LR, Bertolo MB, Alencar P, Xavier
RM, Giorgi RDN, Ciconelli RM, Radominski SC
Autoria: Sociedade Brasileira de Reumatologia

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Pilates é cada vez mais utilizado pela medicina para evitar e combater dores


Criado pelo alemão Joseph Pilates durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o método de condicionamento físico que leva o nome de seu criador é cada vez mais popular e vem sendo utilizado no mundo inteiro como uma ferramenta geradora de qualidade de vida. Além de ser utilizado por aqueles que apenas buscam uma atividade física prazerosa e eficiente, o Pilates também pode ser coordenado por médicos Fisiatras, Ortopedistas e Reumatologistas.
Quando criado, o Pilates logo foi adotado por bailarinas, que o utilizavam como complemento aos ensaios, em busca da melhor forma. Mas foi no início da década de 90 que a atividade se popularizou e ganhou fama. No Estados Unidos, por exemplo, estima-se que hoje dez milhões de pessoas praticam a atividade regularmente. Um dos motivos que impulsionou o Pilates é a rápida percepção dos resultados, mas a técnica oferece muito mais: respeita as limitações do praticante, é uma atividade prazerosa, atua na prevenção e recuperação de problemas como dores e lesões e trabalha a saúde como um todo.
Muitas pessoas procuram o Pilates como uma atividade física regular. É uma atividade física que trabalha a prevenção mas também a recuperação de problemas médicos. A atividade está na sua técnica, que parte do conceito de centro de força: fortalecer os músculos da coluna, do quadril, das coxas e do entorno do abdome é a melhor maneira de garantir uma boa sustentação para o corpo humano.

Foto: Tudo Sobre Pilates- Galeria Joseph Pilates
Pilates oferece resultados tão eficientes que têm chamado cada vez mais a atenção dos médicos. Estudos demonstram que o Pilates é eficiente na redução de dores, especialmente lombar e também dores provocados pela fibromialgia. Um desses estudos foi realizado pelo Departamento de Medicina do Esporte e Reabilitação do Instituto Ortopédico Gaetano Pini, na Itália.
Além do alongamento e do equilíbrio postural, o Pilates faz um trabalho de fortalecimento muscular muito positivo, pois ajuda na sustentação da coluna. A prática do Pilates passa pelo equilíbrio e quando as cadeias musculares estão em equilíbrio, há redução de dor. Os exercícios precisam ser elaborados para atender aos variados quadros clínicos dos pacientes. Por isso, a coordenação de médicos é essencial.
Pilates vem sendo usado inclusive por pessoas que têm câncer. No prestigiado M. D. Anderson Cancer Center, também nos Estados Unidos, o Pilates está na ordem do dia, para pacientes com câncer de mama e na reabilitaçãode pessoas com problemas músculo-esqueléticos. Pacientes com doenças neurológicas, como Parkinson, também utilizam a técnica. “Os exercícios de Pilates estimula a habilidade de concentração. E reduz o estresse”. Hospitais do Brasil também já utilizam o Pilates, como o conceituado Albert Einstein, em São Paulo.
Pilates é uma atividade física completa e é amplamente recomendada para todos. Não há dúvidas, no entanto, de que a atividade pode fazer toda a diferença no tratamento de dores músculo-esqueléticas ou patologias como a fibromialgia. Esse é o nosso foco: a promoção da saúde e a busca por uma melhor qualidade de vida.
Fonte: creb.com.br

Seus pés em um salto alto


De acordo com o Fisioterapeuta nas mulheres, os problemas nos pés são quatro vezes mais frequentes do que os homens e a incidência de artrite, duas vezes mais comuns e a partir dos 65 anos de idade. “Estima-se que mais de 3% da população mundial com idade acima de 55 anos sofra de dores fortes em conseqüência da artrite no joelho“, esclarece o Fisioterapeuta Allan Delano, da Clínica de Reabilitação Corpo em Terapia.
Segundo o especialista, as mulheres já têm uma tendência natural a ter joelhos voltados para dentro, em forma de“x”, o que contribui para a inclinação da patela, um pequeno osso em forma de pirâmide que se articula com o fêmur e protege a articulação do joelho. “Associado ao uso de saltos altos, isso favorece o desgaste da patela“, afirma o Fisioterapeuta.
Foto: ffffound.com
Tipos de Saltos
Os médicos advertem que os saltos altos e finos são os que causam mais problemas porque com estes saltos, a mulher tende a andar com os joelhos flexionados e sempre se equilibrando. O Fisioterapeuta adianta que a melhor maneira de prevenir danos aos joelhos é troca por calçados do tipo Anabela, que são mais baixos e confortáveis, apresentando uma altura de 4 cm. “O resultado estético pode não ser o mesmo, mas, em termos de saúde e bem estar, essa troca vai seguramente valer a pena”, reforça Allan Delano. Outra ótima opção para quem não abre mão do salto alto, é o uso das plataformas, que são altas, mas em compensação são uniformes e por isso distribuem melhor o peso do corpo.
Peso
Cada um dos pés possui 28 ossos, que formam várias articulações sustentadas por ligamentos e músculos. Para entender melhor essa composição dos ossos, o Fisioterapeuta explica da seguinte forma: se a pessoa está descalça, o peso do corpo é distribuído por toda essa estrutura, mas se calça sapatos com saltos, coloca quase todo o peso no antepé, que é a parte da frente do pé e dos dedos. “Quanto mais alto o salto, maior o peso na região. Na medida que a pessoa caminha se aumenta ainda mais a pressão e ao correr na ponta dos pés então, esta força se multiplica várias vezes. O resultado é uma pressão imensa na região”.
Causas
Além da pressão na ponta do pé, o uso do salto alto e fino causa ausência na mobilidade da parte de trás da perna. “Com o calcanhar nas alturas, o tendão de Aquiles fica encurtado, o que pode ocasionar a tendinite. Os sintomas básicos são a dor e a dificuldade em andar descalço. Os problemas do salto alto não param nos pés. Podem comprometer até os joelhos que, por causa do salto, são flexionados o tempo todo.
Dicas para quem usa salto alto:
  • Quem não pode ficar sem usar sapatos de salto, deve optar pelos modelos com saltos mais largos, que distribuem melhor o peso e estabilizam o tornozelo. Bico quadrado também é o mais recomendado para evitar deformidades dos dedos;
  • Os sapatos plataforma, com a mesma altura do calcanhar à ponta, não pressionam excessivamente o antepé. Mas em compensação chance de torcer o tornozelo é maior;
  • Se puder, deixe a sandália e opte pelo sapato. Assim, o calcanhar estará mais seguro. O reforço lateral proporcionado pelas botas é ainda mais eficiente;
  • Evite saltos muito altos no dia-a-dia. Quanto menor o salto, melhor para a saúde.
Fonte: corpoacorpo.uol.com.br


quarta-feira, 11 de julho de 2012


Decifrando rótulos: Você come pele de frango achando que é peito

Agora que vocês já têm várias opções de lanches saudáveis, iniciarei uma série sobre rótulos de alimentos, orientando a decifrar o que há por trás das propagandas e das informações dos rótulos, que muitas vezes não são devidamente interpretadas.
Vocês descobrirão nas próximas postagens que muitos alimentos rotulado como saudáveis não o são de fato.

Vamos começar pela LISTA DE INGREDIENTES

Graças à Resolução RDC 259 de 2002, as empresas são obrigadas a discriminar no rótulo todos os ingredientes contidos no produto. Então, vamos usufruir desses dados, e usá-los a nosso favor, para saber o que estamos colocando dentro do nosso organismo.

LEIA A LISTA DE INGREDIENTES: SAIBA O QUE ESTÁ INDO PARA SEU CORPO!
Trouxe 1 ótima razão para você passar a ler os rótulos dos produtos, e tem a ver com o título da postagem.

Afirmo, com pouca chance de errar, que você come pele de frango. Digo isso pois quase todo mundo que conheço come aquela empanado a base de carne de frango. Como não fica bem dizer a marca, mostro a foto:



Se você verificar o rótulo desse produto, verá que ele é feito com pele de frango. Copiei a lista de ingredientes de uma determinada marca para você ver:

Ingredientes:
Carne mecanicamente recuperada de frango, água, pele de frango, fécula de mandioca, gordura vegetal hidrogenada, proteína vegetal de soja, farinha de milho, farinha de trigo, estabilizante tripolifosfato de sódio, sal, antioxidante eritorbato de sódio, especiarias naturais (cebola, pimenta, alho, pimenta-branca), suco de limão, realçador de sabor glutamato monossódico, açúcar e espessante carragena.CONTÉM GLÚTEN.

Viu? Não é segredo, a informação está lá no rótulo, esperando que você leia.

Como será melhor abordado em outra postagem, a ordem de ingredientes deve seguir a ordem de proporção, ou seja, o 1° ingrediente da lista é o que está em maior quantidade e o último é o que está em menor.

Reparem que a pele de frango é praticamente o 2° ingrediente, já que o 2° é água. Portanto, podemos concluir que não há pouca pele de frango nesse empanado. 

E quanto ao primeiro ingrediente? O que é “carne mecanicamente recuperada de frango? Nada mais é que a carne que fica entre os ossos do frango, retirada por processo mecânico (como o nome já diz). Se não houvesse o empanado para colocá-la, essa carne seria descartada. Por isso é chamada de “carne recuperada”. E tem gente que acredita que está comendo peito de frango...

Por isso, não há dúvida que, mesmo assado, esse não é um produto que possa ser consumido com frequência - ainda mais por quem tem níveis de colesterol elevados - devido à grande quantidade de gordura da pele de frango e a presença de gordura vegetal hidrogenada, que é gordura trans. O que é gordura trans? Não se preocupem, teremos uma postagem só para ela. 

Dei um boa razão para gerar o hábito de leitura dos rótulos?

Espero que sim, e trarei muitas outras revelações nas próximas postagens.

Biscoito “água e sal” - só água e sal mesmo?


Falando em gordura trans (postagem anterior), vou esclarecer alguns pontos sobre um produto que todo mundo acha que é saudável e na verdade não é - aquele biscoitinho chamado “biscoito água e sal”

            Todo mundo que pensa em fazer “dieta” ou ter uma alimentação saudável vê nele um grande aliado. Mas agora vocês perceberão que não é bem o que parece.

            O primeiro ponto é a questão das calorias. Em termos calóricos,4 biscoitos “água e sal” equivalem a 1 pãozinho francês. Sendo assim, você que deixa de comer pão pra comer este biscoito, já percebeu que se consumir mais de 4 unidades não estará fazendo um bom negócio.

            Outra questão é o teor de sódio. A quantidade adicionada pela maioria das marcas  faz jus ao nome “água e sal”.

Há ainda um terceiro inconveniente: este produto contémgordura trans. É só verificar na lista de ingredientes, certamente haverá “gordura vegetal” ou “gordura vegetal hidrogenada”, que como vimos significam trans.

            Por isso a informação nutricional no rótulo é tão valiosa, ela é o meio que temos de saber o que é saudável e o que não é.
Artigo Publicado no Blog: http://andreiamouranutri.blogspot.com.br/


Linhaça e prevenção do câncer



         

   Venho compartilhar com vocês uma conquista: a publicação de um artigo científico, fruto do meu TCC, juntamente com meus colegas Rogério Frade e Igor Felício Gomes. Nosso artigo, intitulado: Papel dos compostos bioativos da linhaça (Linum usitatissimum L.) no câncer, foi publicado na edição de jan/fev da revista Nutrição Brasil.
            Sou apaixonada por alimentos funcionais, e a linhaça em especial, encantou todos nós.

            Trago um pouco do que pesquisamos a respeito desta semente na prevenção do câncer.

            A linhaça possui 4 principais substâncias que podem estar relacionadas a este efeito: omega-3, lignanas, fibras alimentares evitamina E. Entre os mecanismos relatados estão: ação antioxidante, anti-inflamatória e antiestrogênica.

ÔMEGA 3 - ação antioxidante e anti-inflamatória
            A linhaça é a fonte vegetal mais rica em ômega-3, contendo até 5,5 vezes mais deste óleo que outras grandes fontes como as nozes e o óleo de canola.
            O ω-3 possui ação anti-inflamatória e antioxidante. Sabe-se que o aumento da inflamação e de fatores oxidativos são críticos para a gênese e progressão do câncer.
            Apenas 1 colher de sopa de linhaça (30g) possui ômega 3 em quantidade  4 vezes superior à ingestão mínima recomendada.

LIGNANAS – antiestrogênicas e antioxidantes
            Estudo mostrou que o consumo de farinha de linhaça reduziu o crescimento de células cancerosas mamárias implantadas em camundongos fêmeas em menos de 8 semanas de tratamento  (LICHTENTHALER, 2009).
            Resultados como este foram relacionados, entre outros mecanismos, à ação de um composto  denominado diglicosídeo secoisolariciresinol (SDG). A linhaça é a maior fonte vegetal de SDG, responsável por diminuir fatores bioquímicos que predispõe ao câncer. Esta substância dá origem a 2 outras com ação antioxidante e antiestrogênica: o enterodiol e a enterolactona. Ter ação antiestrogênica significa diminuir a ação do hormônio “estrógeno”, relacionado ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de mama.
Pesquisadores (HAGGANS et al., 2000) verificaram diminuição de fatores cancerígenos em mulheres menopausadas com o consumo diário de 10g de linhaça, por 2 meses.

FIBRAS ALIMENTARES
            A linhaça possui alto teor de fibras, representando 28% da sua composição.
      O adequado consumo de fibras pode prevenir diversas enfermidades, incluindo alguns tipos de carcinomas, em especial os que afetam o intestino.

VITAMINA E
            A ação antioxidante desta vitamina é associada à prevenção do câncer, doenças cardiovasculares e desordens neurológicas degenerativas como Alzheimer.
            Lamson e Brignall (1999) demonstraram que as vitaminas E e C são capazes de inibir o crescimento das células malignas de câncer de mama in vitro.

2 colheres de sopa de semente de linhaça (60g ) quase suprem as recomendações diárias de vitamina E.



            É importante ressaltar que nenhum alimento de forma isolada tem a capacidade de prevenir ou tratar qualquer tipo de doença, e que a adoção de hábitos de vida saudáveis, além da prática da atividade física são componentes indispensáveis à manutenção da saúde.

            Na próxima postagem trarei algumas questões mais práticas sobre este maravilhoso alimento.



Referências:

GOMES, I.F.; FRADE, R.E.; MOURA, A.F.; POLTRONIERI, F. Papel dos compostos bioativos da linhaça (Linum usitatissimum L.) no câncer. Nutrição Brasil janeiro/fevereiro 2012;11(1)

Haggans CJ, Travelli EJ, Thomas W, Martini MC, Slavin JL. The effect of flaxseed and wheat bran consumption on urinary estrogen metabolites in premenopausal women. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev; 9:719-25, 2009.

Lamson DW, Brignall MS. Antioxidants in cancer therapy; their actions and interactions with oncologic therapies. Alt Med Rev;4:304-29, 1999.

Lichtenthaler AG. Efeito comparativo de dietas ricas em linhaça marrom e dourada no câncer de mama. [Dissertação]. São Paulo SP: Faculdade de Saúde Pública; 2009.
http://sorisomail.com/email/34321/a-flexibilidade-das-irmas-ross.html


A flexibilidade das irmãs Ross

Raparigas fantásticas, famosas na época.
Um vídeo de 1944, foi recuperado, digitalizado e colorido. Nesta clássica coreografia do filme “Broadway Rhythm”, as assim chamadas The Ross Sisters, Aggie, Maggie e Elmira, cantam e movimentam-se de uma forma que não parece ser humanamente possível.
Nos primeiros 45 segundos elas cantam. Mas o que vem a seguir é impressionante. 



segunda-feira, 25 de junho de 2012

Gelo ou Calor?

Você já se deparou com esta dúvida?
Após uma lesão, um entorse, uma "pancada", o que utilizar? Compressa quente ou fria?
Observe as respostas fisiológicas do gelo e do calor e entenda porque a dúvida é pertinente:

Gelo (Crioterapia)
    Diminuição da circulação
    Diminuição do metabolismo
    Diminuição da inflamação
    Diminuição da dor (anestesia)
    Diminuição do espasmo muscular

Calor (Termoterapia)
    Aumento da circulação
    Aumento do metabolismo
    Aumento da inflamação
    Diminuição da dor (anestesia)
    Diminuição do espasmo muscular 

Ambas modalidades são instrumentos importantes no tratamento de patologias ortopédicas e  neurológicas. Tanto o gelo quanto o calor promovem alívio da dor. O importante é saber o momento correto de sua utilização. 
Para obter os benefícios, é preciso entender as necessidades de cada indivíduo, qual fase ele se encontra (aguda, pós-aguda ou crônica) e suas respostas fisiológicas específicas.
Existe comprovação científica que em casos agudos (imediatemente após a lesão: quedas, pancadas, câimbras, tensão ou fadiga) a aplicação de gelo na área afetada é benéfica. O tempo de agudização ocorre nas primeiras 24 a 72 horas, a aplicação do gelo na área afetada varia de 20 a 30minutos. É contra-indicado a aplicação de calor, pois aumentaria o metabolismo agravando a lesão.

Após 10 a 15 dias da lesão (fase pós aguda), é favorável o uso de termoterapia, pois o aumento do metabolismo e circulação promovem a redução do espasmo muscular e aliviam a dor. A aplicação pode ser realizada várias vezes ao dia de 20 a 30 minutos.
E na lesão crônica (que dura há muito tempo)? Gelo ou Calor?  O gelo é um excelente analgésico.

No caso da lesão crônica, que persiste por mais de 20 dias, é indicado tentar aquilo que seu organismo responde da melhor forma. Cada organismo pode apresentar respostas diferentes. É possível ocorrer uma agudização da lesão crônica, neste caso é imperativo voltar para o gelo.

USE SEMPRE O BOM SENSO:
    Em fases crônicas, com o objetivo de diminuir o espasmo muscular, utilize aquilo que seu organismo responde melhor.
    O calor deve ser agradável e não causar sensação de queimação.
    O gelo também pode queimar a pele. Então, o tempo deve ser moderado. Utilizar uma interface (saquinho, toalha) entre o gelo e a pele para evitar lesão.
    Não aquecer regiões anestesiadas, edemaciadas (inchadas), ferida com sangramento, áreas com tumor, sobre abdômen de gestantes.
    Não use gelo se você apresentar problemas de circulação. Evite o gelo em feridas abertas ou queimaduras, neste caso é recomendado água fria como anestesia.





Você já se deparou com esta dúvida?
Após uma lesão, um entorse, uma "pancada", o que utilizar? Compressa quente ou fria?
Observe as respostas fisiológicas do gelo e do calor e entenda porque a dúvida é pertinente:

Gelo (Crioterapia)
...
Diminuição da circulação
Diminuição do metabolismo
Diminuição da inflamação
Diminuição da dor (anestesia)
Diminuição do espasmo muscular

Calor (Termoterapia)
Aumento da circulação
Aumento do metabolismo
Aumento da inflamação
Diminuição da dor (anestesia)
Diminuição do espasmo muscular

Ambas modalidades são instrumentos importantes no tratamento de patologias ortopédicas e neurológicas. Tanto o gelo quanto o calor promovem alívio da dor. O importante é saber o momento correto de sua utilização.
Para obter os benefícios, é preciso entender as necessidades de cada indivíduo, qual fase ele se encontra (aguda, pós-aguda ou crônica) e suas respostas fisiológicas específicas.
Existe comprovação científica que em casos agudos (imediatemente após a lesão: quedas, pancadas, câimbras, tensão ou fadiga) a aplicação de gelo na área afetada é benéfica. O tempo de agudização ocorre nas primeiras 24 a 72 horas, a aplicação do gelo na área afetada varia de 20 a 30minutos. É contra-indicado a aplicação de calor, pois aumentaria o metabolismo agravando a lesão.

Após 10 a 15 dias da lesão (fase pós aguda), é favorável o uso de termoterapia, pois o aumento do metabolismo e circulação promovem a redução do espasmo muscular e aliviam a dor. A aplicação pode ser realizada várias vezes ao dia de 20 a 30 minutos.
E na lesão crônica (que dura há muito tempo)? Gelo ou Calor? O gelo é um excelente analgésico.

No caso da lesão crônica, que persiste por mais de 20 dias, é indicado tentar aquilo que seu organismo responde da melhor forma. Cada organismo pode apresentar respostas diferentes. É possível ocorrer uma agudização da lesão crônica, neste caso é imperativo voltar para o gelo.

USE SEMPRE O BOM SENSO:
Em fases crônicas, com o objetivo de diminuir o espasmo muscular, utilize aquilo que seu organismo responde melhor.
O calor deve ser agradável e não causar sensação de queimação.
O gelo também pode queimar a pele. Então, o tempo deve ser moderado. Utilizar uma interface (saquinho, toalha) entre o gelo e a pele para evitar lesão.
Não aquecer regiões anestesiadas, edemaciadas (inchadas), ferida com sangramento, áreas com tumor, sobre abdômen de gestantes.
Não use gelo se você apresentar problemas de circulação. Evite o gelo em feridas abertas ou queimaduras, neste caso é recomendado água fria como anestesia.

sábado, 23 de junho de 2012

WHIPLASH - VOCE CONHECE?

O movimento em “chicote” sofrido pela região cervical em determinadas situações, como por exemplo, em acidentes automobilísticos, já é conhecido pelos estudiosos há mais de um século (Eck et al, 2001).
 
Definido pela Quebec Task Force on Whiplash-Associated Disorders (1995) como um conjunto de manifestações clínicas que incluem lesões ósseas, de tecidos moles e sistêmicas, as quais resultam de um mecanismo de transferência de energia para a região cervical (Eck et al, 2001). Esta transferência ocorre por brusca aceleração e/ou desaceleração, em virtude da lei física da Inércia, a qual é de intensidade suficiente para anular a ação protetora da musculatura, deixando a região cervical suscetível a movimentos súbitos de hiperflexão e hiperextensão (Perez, 2003).
Quadro clínico:
O quadro clínico compreende as chamadas Desordens Associadas à Síndrome do Chicote (DASC). A incidência e duração dos sintomas é relativa, visto que, estudos indicam que apenas alguns indivíduos podem apresentar sinais clínicos associados ao mecanismo de lesão, algum tempo após este. O motivo dessa variação ainda não é compreendido (Côte et al, 2008; Karlborg et al, 2009).
Dentre os principais sinais e sintomas relacionados na literatura, pode-se citar: alterações ósteo-mio-articulares, como cervicalgia, cefaléia, algia torácica e lombar, perda de amplitude articular, estiramentos musculares e ligamentares e hérnias de disco (Young, 2001; Ferrari, 2002; Perez, 2003); alterações neurológicas, como parestesias, diminuição da propriocepção e de reflexos (Juan, 2004); distúrbios cognitivos, como perda de memória e dificuldade de concentração (Kessels, 2000; Smed, 2009)); distúrbios vestibulares, como vertigem e déficits de equilíbrio (Schmand et al, 1998; Branstrom et al, 2001); e distúrbios posturais, como alterações das curvaturas fisiológicas da coluna Gimse et al, 1999; Michaelson et al, 2003; Nilsson et al, 2005). Além disso, pode funcionar como fator desencadeador de outras situações clínicas, tais como distúrbios visuais (Ferrari, 2002; Juan, 2004) e distúrbios auditivos (Young, 2001; Juan, 2004).
A fisioterapia desempenha importante papel na reabilitação do individuo com seqüelas da lesão em chicote (Amirfeyz et al, 2009).


WHIPLASH - VOCE CONHECE?

O movimento em “chicote” sofrido pela região cervical em determinadas situações, como por exemplo, em acidentes automobilísticos, já é conhecido pelos estudiosos há mais de um século (Eck et al, 2001).

Definido pela Quebec Task Force on Whiplash-Associated Disorders (1995) como um conjunto de manifestações clínicas que incluem lesões ósseas, de tecidos moles e sistêmica...
s, as quais resultam de um mecanismo de transferência de energia para a região cervical (Eck et al, 2001). Esta transferência ocorre por brusca aceleração e/ou desaceleração, em virtude da lei física da Inércia, a qual é de intensidade suficiente para anular a ação protetora da musculatura, deixando a região cervical suscetível a movimentos súbitos de hiperflexão e hiperextensão (Perez, 2003).
Quadro clínico:
O quadro clínico compreende as chamadas Desordens Associadas à Síndrome do Chicote (DASC). A incidência e duração dos sintomas é relativa, visto que, estudos indicam que apenas alguns indivíduos podem apresentar sinais clínicos associados ao mecanismo de lesão, algum tempo após este. O motivo dessa variação ainda não é compreendido (Côte et al, 2008; Karlborg et al, 2009).
Dentre os principais sinais e sintomas relacionados na literatura, pode-se citar: alterações ósteo-mio-articulares, como cervicalgia, cefaléia, algia torácica e lombar, perda de amplitude articular, estiramentos musculares e ligamentares e hérnias de disco (Young, 2001; Ferrari, 2002; Perez, 2003); alterações neurológicas, como parestesias, diminuição da propriocepção e de reflexos (Juan, 2004); distúrbios cognitivos, como perda de memória e dificuldade de concentração (Kessels, 2000; Smed, 2009)); distúrbios vestibulares, como vertigem e déficits de equilíbrio (Schmand et al, 1998; Branstrom et al, 2001); e distúrbios posturais, como alterações das curvaturas fisiológicas da coluna Gimse et al, 1999; Michaelson et al, 2003; Nilsson et al, 2005). Além disso, pode funcionar como fator desencadeador de outras situações clínicas, tais como distúrbios visuais (Ferrari, 2002; Juan, 2004) e distúrbios auditivos (Young, 2001; Juan, 2004).
A fisioterapia desempenha importante papel na reabilitação do individuo com seqüelas da lesão em chicote (Amirfeyz et al, 2009).

domingo, 17 de junho de 2012

O PILATES COMO AUXÍLIO NAS LESÕES DO OMBRO

O ombro é composto por uma série de articulações que juntamente com os músculos e seus tendões permitem uma mobilidade muito ampla do braço. Essa mobilidade pode levar a problemas de instabilidade ou impacto dos tecidos moles resultando em dor. Ela pode aparecer somente em alguns movimentos ou até mesmo em repouso. Pode ser esporádica, de curta duração, ou pode ser contínua, necessitando de um diagnóstico e um tratamento médico.

Subescapular, Supra-espinhoso, Infra-espinhoso e Redondo menor é o grupo de músculos do MANGUITO ROTADOR (esses músculos cobrem a cabeça do úmero).

Existem diversas formas de lesionar o ombro:

• Lesão sem ter havido nada, acordar com a dor sem saber de onde veio,
• Degeneração (artrose),
• Movimentos repetitivos (tendinite e bursites),
• Impacto por quedas e acidentes (fraturas, luxação, distensão muscular...).

É importante entender que, se esta lesão se originou por algum movimento inadequado ou um movimento que não é lembrado (Normalmente isso acontece devido a uma mecânica de movimento errada ao elevar o braço). A causa terá que ser encontrada para ser corrigida automaticamente e não apenas ser um paliativo para essa lesão.
Após o trauma é normal que o corpo crie novos movimentos compensatórios para proteger e compensar o trabalho do músculo lesionado, agravando mais ainda. Ao evitar o movimento, o ombro se enfraquece e a dor aumenta, porém ao tentar mexer, o ombro reclama, virando um ciclo vicioso. Essa tensão muscular pode levar a tendinites e outras inflamações.
No dia a dia, acostumamos colocar todo o estresse e as tensões, e sem perceber vamos comprimindo os ombros e trazendo eles cada vez mais perto das orelhas, mas se prestar atenção vai sentir que ao dirigir os ombros estão tensos, ao atender ao telefone, para escrever, ao cozinhar, ao ficar por horas na frente do computador é esse acúmulo de tensões que irá causar as dores no pescoço e nas costas. O problema maior é que, esse novo hábito de manter os ombros elevados vai influenciar nos movimentos dos braços.
Todo o movimento do braço está diretamente conectado à escápula. Esse deslocamento da escápula é muito importante e deve ser feito sem muito esforço, para não causar tensões no trapézio, músculo sobre os ombros perto do pescoço.



Quando o ombro está elevado, o acrômio vai deslizar à frente podendo pinçar o nervo ou o tendão que passa por baixo dela indo em direção ao braço. Esse pinçamento ou compressão poderá trazer lesões caso o braço seja elevado acima da altura dos ombros com uma sobrecarga, isto é, se você estiver carregando algo pessado; podendo até ocasionar ruptura parcial ou total do tendão.

O que pode ser feito?

• Movimentos de soltura em forma de pêndulo (Deve ser feito em variadas direções, podendo inclinar o corpo à frente para ir soltando e aumentando a mobilidade).

Movimento de pêndulo (1):Incline-se para a frente até atingir um ângulo de 45 graus e mova o braço como pêndulo numa extensão de 90 graus.
Movimento de pêndulo (2):Incline-se para a frente até atingir um ângulo de 90 graus e mova o braço de um lado para o outro de acordo com a figura.

• Fortalecer e aumentar a amplitude de movimento
• Trabalhar a rotação do ombro (Na posição deitada, Coloque os braços um pouco afastados do tronco. Inspire e sinta que o braço inteiro irá rodar para fora como se fosse um pino ao virar a palma da mão para cima, você vai sentir o peitoral abrindo e se alongando. Na expiração o braço volta sem forçar,sempre com a menor contração possível e o mínimo de dor.

Atenção:

• SEMPRE QUE OS BRAÇOS SE MOVIMENTAM E SE ELEVAM ACIMA DA ALTURA DOS OMBROS, OS MESMOS DEVEM ESTAR LONGE DAS ORELHAS, COM AS ESCÁPULAS DESLIZANDO NAS COSTAS EM DIREÇÃO AOS PÉS.
• É IMPORTANTE O ACOMPANHAMENTO DE UM PROFISSIONAL NOS EXERCÍCIOS.
A execução de movimentos fluidos suaves que favorecem o deslizamento das estruturas da articulação seja utilizando as molas, as bolas ou mesmo sem nenhum material de auxílio, mas todos bem orientados e coordenados proporcionam melhor ativação das estruturas e músculos mais fortes, favorecendo a estabilização gradativa e menor recidiva das lesões. O Pilates favorecerá a realização das ações diárias com maior consciência do mecanismo de movimento, criando uma proteção das estruturas.
fonte:http://studiopilatesteresina.blogspot.com.br/2