domingo, 23 de março de 2014

Segunda-feira: dia internacional da dieta

Quantas vezes você prometeu começar a dieta na segunda-feira? Prometeu mas não conseguiu cumprir? Que tal fazer valer a promessa essa semana? Mas não adianta fazer algo muito radical, seguir essas dietas loucas da moda, hein! O negócio é comer direito, sempre optando por alimentos saudáveis, e fazer atividade física.  No nosso caso, Pilates, né?
Para quem defende a tese de comer de três em três horas para emagrecer, o raciocínio é muito simples: reduzindo o intervalo entre as refeições, você come porções menores e acelera o metabolismo. Isso melhora a digestão, facilitando a perda de peso também.
Mas atenção, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidências científicas de que esse procedimento diminua o risco de engordar.
Para a nutricionista Renata Azevedo, especialista em obesidade, de nada adianta comer a cada 3 horas se a escolha dos alimentos for equivocada. O segredo não está no intervalo entre uma refeição e outra, mas nas calorias daquilo que se come. E na força de vontade de quem pretende emagrecer, é lógico.
Fracionar as refeições e comer porções menores pode dar certo, sim, mas tudo depende do indivíduo e das decisões que ele toma.” Exemplo: ao decidir que vai comer porções menores de comida de 3 em 3 horas, você pode cair na boa e velha tentação dos salgadinhos. Nesse caso, pode esquecer – o ponteiro da sua balança jamais irá para baixo, só para cima.
Por outro lado, comer grandes porções poucas vezes ao dia também é má ideia. Segundo Renata, esse hábito traz consequências como o aumento do estômago e do intestino delgado, o que só contribui para o aumento de peso.
O que se recomenda é comer menos e melhor, aliando cardápios saudáveis com atividade física.
“É importante ter em mente que nenhuma dieta dá resultados imediatos”, diz a nutricionista. “Perder peso pode demorar um bom tempo, qualquer que seja o método adotado.”
Portanto, é preciso ter persistência e não desistir nunca.
Vamos lá? Vamos começar?
Com informações de Giselle Hirata, na Super Interessante.Revista Pilates_Dia de dieta

Como não desistir da dieta com 12 atitudes

Revista_Pilates_Dieta












Ao decidir começar uma dieta, a ideia normalmente parece algo promissor e estimulante nos primeiros dias. Entretanto, dependendo da maneira como esse desafio é encarado, a decisão dá lugar a um verdadeiro pesadelo, em que a única saída que se enxerga é jogar tudo para o alto e desistir.
Quantas vezes você já começou uma dieta e desistiu no meio do caminho? Se responder “muitas” ou “quase sempre” a essa pergunta, fique sabendo que com simples mudanças de atitude é possível reverter essa situação e tornar a dieta algo agradável e estimulante.
Confira as dicas e comece já a mudar esse jogo a seu favor:
- Faça um diário e anote tudo o que come, como se sentiu após cada refeição, quantos quilos já eliminou, como foi o treino, como se sentiu após os exercícios, quais as dificuldades enfrentadas a cada dia, como as superou, quais foram as conquistas e falhas. Assim, fica mais fácil acompanhar e reconhecer o progresso, bem como identificar os pontos em que é preciso melhorar;
- Pense nos erros cometidos nas dietas do passado e use-os como lições para recomeçar. Faça de cada novo dia, uma nova oportunidade de ficar mais próximo de seu objetivo. O que pode mudar hoje para chegar a sua meta?
- Lembre-se que emagrecer requer tempo, afinal você demorou meses e, às vezes, até anos para engordar, portanto seja paciente. É preciso tempo para emagrecer e, principalmente, incorporar novos hábitos alimentares a sua rotina;
- Ao se sentir desmotivado, pergunte a si mesmo: De zero a dez, quanto emagrecer é importante para você? Aproveite e reflita também: por que quer emagrecer? Imagine como vai se sentir ao atingir a sua meta de peso;
- Escorregar nas primeiras semanas da dieta é normal, afinal para se adaptar a nova rotina é preciso tempo. O importante é não tornar isso algo frequente. Se todos os dias sair da dieta e extrapolar as calorias consumidas, dificilmente terá os resultados que deseja na próxima pesagem. Exagerou? Não faça isso uma desculpa para exageros maiores, retome a dieta na refeição seguinte e se esforce para não acontecer novamente;
- Quando a vontade de comer aquele doce ou atacar a geladeira não sair da cabeça, mude o foco. Leia um livro, assista um filme, arrume a casa ou pratique exercícios, dessa forma você ocupa a mente. Lembre-se que os alimentos podem trazer prazer e alívio momentâneo, mas não são a solução;
- Estabeleça metas a médio e curto prazo para sua dieta. A longo prazo você chegará ao peso desejado, mas quais as pequenas mudanças que pode começar hoje que te ajudarão a chegar lá? Pode ser desde começar a caminhar ou entrar na academia, eliminar 2kg por mês, até reduzir o refrigerante para uma vez no mês. Cada meta atingida te deixará mais forte para buscar a próxima;
- Seja realista e respeite seu corpo. Planejar o impossível aumenta as chances de frustrações. Emagrecer para simplesmente ter um corpo igual ao da modelo famosa, nem sempre é possível dependendo da estrutura corporal. É como se uma pessoa que calça 37 esperasse entrar em um sapato 35. Seja menos crítico com sua forma corporal e respeite sua genética;
- Bateu a vontade de desistir no meio da dieta? Pense em todos os hábitos saudáveis que já conquistou!Por exemplo, se antes ficava cansado só de subir escadas e agora consegue pedalar por horas, não há motivos para se orgulhar? Esse tipo de pensamento te ajuda a perceber que é capaz de mudar e traz à tona a vontade de seguir em frente;
- Leia depoimentos, histórias e converse com pessoas que conseguiram emagrecer e alcançaram a reeducação alimentar. Essa troca de experiências ajudará a te inspirar, afinal se eles conseguiram você também pode;
- Seguir firme na dieta pode ser mais fácil e divertido se estiver acompanhado. Conhece alguém que também quer emagrecer? Convide-o para embarcar nessa com você. Juntos vocês poderão praticar exercícios, trocar receitas, dividir experiências e expectativas, sem falar que ainda terão quem puxar a orelha quando for preciso;
- Evite adotar uma postura radical. Encarar a dieta como algo restritivo, aumenta às chances de frustrações que comprometerão a adesão à dieta. Não é preciso recusar convites ou deixar de consumir aquilo que gosta. Dentro de uma alimentação saudável há espaço para todos os alimentos. Alguns precisam ser consumidos com maior frequência, outros somente de vez em quando. Manter o foco na dieta é determinante para evoluir na perda de peso, contudo, não pode ser o motivo para se declarar guerra à comida.
Ana Carolina Icó
Nutricionista Dieta e Saúde 

domingo, 18 de agosto de 2013

Arritmia cardíaca: irregularidade da pulsação também atinge atletas 
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Arritmia é uma irregularidade da pulsação dos batimentos cardíacos. Pode ocorrer por extrassístoles (diminuição da pulsação abaixo de 60 por minuto nomeada de bradicardia),ou pela aceleração dos batimentos, acima de 100/min que chamamos de taquicardia.

A arritmia pode ser benigna ou não, depende de uma análise cardiológica criteriosa. Pesquisas feitas em milhares de esportistas e atletas no Instituto Dante Pazzanese de SP e no HCor – Hospital do Coração de SP, constatou que 15% deles apresentaram arritmias nos eletrocardiogramas (ECG) iniciais de avaliação, mas que foram consideradas benignas. Na população em geral essa porcentagem não passa de 10% dos que fazem o ECG. Porém, este número tem aumentado. Isso porque foi analisado que quanto mais intensa é a atividade física ou esportiva, mais arritmias são detectadas. As principais causas do quadro em esportistas é alguma doença genética, adquirida por alguma infecção por vírus, por excesso de exercícios físicos geralmente sem orientação profissional ou então o mais tétrico, pelo uso de anabolizantes, energéticos e estimulantes.

Uma arritmia cardíaca pode também ser provocada por desidratação aguda na prática da atividade física, seja por hipertermia (elevação extrema da temperatura corporal) ou mesmo pela perda de sódio do corpo e desregulação do sódio por ingestão de apenas água ao invés de isotônico. Uma arritmia conhecida é a fibrilação ventricular súbita, que é sinônimo de parada cardíaca. Os tratamentos atuais são muito eficientes no tratamento das mais diversas arritmias, vale dizer que o melhor medicamento para um atleta é o que corrige a arritmia, não lhe tira o poder físico da explosão esportiva e não causa doping, diminuindo o risco de uma parada cardíaca. Dispositivos implantáveis debaixo da pele e músculos no tórax são fartamente usados, como os Marca Passos e os Desfibriladores Automáticos Internos (CDI), que salvam vidas e podem permitir, caso a caso, uma vida esportiva ou ativa fisicamente saudável. Por isso, vale a pena buscar sempre que possível a orientação de um cardiologista, e assim, ter uma rotina física saudável e apropriada.

Por Jornalismo Portal EF 
Os benefícios do exercício físico no combate à depressão
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A depressão é considerada um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade.

Entre as principais características do distúrbio estão a perda de peso, o sentimento de culpa, a ideação suicida, a hipocondria, a queixa frequente de dores e, eventualmente, a psicose. Esses sintomas são mais acentuados nos deprimidos idosos do que nos jovens, o que contribui para um declínio cognitivo e do condicionamento cardiorrespiratório.

Em um estudo longitudinal (Hollenberg et al 2003) com idosos (média de 67 anos) evidenciou-se que a presença de depressão está relacionada com os baixos níveis de condicionamento físico, mais precisamente com o consumo direto de oxigênio. Portanto, a depressão não seria a causa da diminuição do estado geral de aptidão física? Todavia, a afirmação que a prática de exercícios físicos é capaz de atenuar os sintomas da depressão ainda não está bem clara, mas é provável que seja uma explicação multifatorial.

O exercício físico tem um papel preponderante para o desenvolvimento da neurogênese no hipocampo através da potencialização de longa duração e do neurotrófico derivado do cérebro, do mesmo modo que agem os antidepressivos. A hipótese mais encontrada na literatura médica é um aumento de monoaminas, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina.

Durante os exercícios aeróbios, os níveis de prolactina estão elevados, refletindo um aumento central da serotonina. Desta forma, a serotonina pode atenuar a formação de memórias relacionadas ao medo e diminuir as respostas a eventos ameaçadores relacionados aos sintomas da depressão.

Outra droga também associada ao exercício físico é a síntese de dopamina que está ligada com o desempenho motor, a motivação locomotora e a modulação emocional.

No que se refere às prescrições de exercícios físicos, os mais indicados para depressão são os exercícios aeróbios (60 a 80% da Frequencia cardíaca máxima do indivíduo), segundo a pesquisa Meyer & Boocks do ano 2000. Recomenda-se que o paciente pratique de três a cinco vezes por semana, em sessões de 45 a 60 minutos. Afirma-se que as atividades longas e menos intensas são preferíveis, pois interrompem com maior eficácia os pensamentos negativos.

Os estudos sugerem que os pacientes depressivos devem sentir melhoras dos sintomas por volta de quatro semanas após o início dos exercícios, mas recomenda-se que os exercícios sejam mantidos por pelo menos 10 a 12 semanas, para obter melhores resultados. Contudo, mesmo que o paciente não consiga a frequência ou intensidade de exercícios recomendados, a atividade ainda pode ser benéfica.

O assunto nos leva a uma reflexão sobre a importância do exercício físico como um aliado no combate aos problemas gerados pela depressão, que vai muito além de um simples ganho de massa muscular e emagrecimento.

(Carla Britto, personal trainer da Test Trainer, mestra e professora de Educação Física e pós-graduada em Fisiologia do Exercício)

Artigo publicado em portal DM

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Fibromialgia: tire suas dúvidas

 

A fibromialgia, doença que ataca partes do corpo como pescoço e costas, atinge mais mulheres do que homens. Descubra causas e tratamentos.
Texto: Carla Conte
A atividade física regular parece ser a grande forma de prevenção da fibromialgia.
A fibromialgia, doença ainda sem cura, provoca dores generalizadas no corpo e atinge muito mais a ala feminina - de cada dez pessoas com fibromialgia, nove são mulheres.
No Brasil, o distúrbio leva quase cinco anos para ser diagnosticado, após a paciente ter consultado, em média, sete médicos.
Veja mais detalhes sobre esse problema e o que fazer para tratá-lo:
O que é?
Trata-se de uma síndrome classificada como um tipo de reumatismo de partes moles (ou seja, não afeta ossos e articulações), que provoca dores no corpo todo: pescoço, costas, mãos e pés, por exemplo. Outros sinais são sono não repousante, cansaço, dificuldade de memorização e concentração e alteração de humor. Também podem ocorrer enxaqueca e desarranjos intestinais. Em mais de 50% dos casos, a depressão acompanha o distúrbio.
Qual a origem?
A causa exata ainda é desconhecida. Estudos apontam que está relacionada ao stress, sedentarismo e a um defeito do mecanismo de controle da dor, situado no sistema nervoso. É como se o cérebro tivesse um termostato desregulado. "Por isso, as pacientes com fibromialgia apresentam maior sensibilidade à dor do que as outras pessoas", diz Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. "A dor é real e não fruto da imaginação, como alguns acreditavam no passado", completa o reumatologista Roberto Heymann, coordenador do Ambulatório de Fibromialgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Quem está mais suscetível a essa doença?
Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, de 80% a 90% dos casos atingem mulheres, mas ainda não se sabe por que elas são as mais afetadas. Existe também uma tendência de ocorrer mais fibromialgia entre membros da mesma família.
Há como prevenir?
A atividade física regular parece ser a grande forma de prevenção. Porém, saber dosar o exercício e o repouso é um dos grandes desafios para as pacientes. "Quando se sentem melhores, muitas delas acabam abusando e aí passam a ter mais dor", afirma Eduardo. Dormir em um quarto escuro, sem barulho, e evitar ingerir substância que possam interferir no sono (café, por exemplo) também ajudam bastante a controlar a dor.
Que fatores desencadeiam o problema?
Trauma físico ou psicológico (como um acidente de carro, um assalto, uma separação ou a morte de algum parente), alteração de humor (ansiedade e depressão), stress, mudanças climáticas ou infecções virais podem ser o estopim para a problema surgir. Normalmente ele aparece em pessoas de 30 a 50 anos.
Qual é o tratamento?
O tratamento inclui remédios, como antidepressivos e neuromoduladores, que ajudam a reduzir a sensibilidade à dor. Mas também é essencial fazer psicoterapia. Algumas pacientes se beneficiam com acupuntura. A prática de atividade física - de preferência, aeróbica e sem impacto (como pilates, caminhada e hidroginástica), de três a quatro vezes por semana, por 30 minutos - ajuda a manter a dor sob controle. Alongamento também é recomendável.
Quando se deve procurar um médico?
Ao sentir dor em mais de uma parte do corpo por mais de três meses. O melhor médico a consultar nesse caso é o reumatologista - ele é o especialista que está mais apto a fazer um diagnóstico preciso.
Fonte: Boa Forma

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Pilates: o coração agradece!



Aulas de Pilates atuam na prevenção e recuperação de pacientes que passaram por cirurgias cardíacas e incentivam mudança de estilo de vida.Os pacientes submetidos a cirurgias no coração ou acometidos por evento coronariano agudo possuem um programa especial de pilates para ajudar na recuperação ou mesmo prevenção de doenças cardiovasculares. Com exercícios leves e moderados feitos no solo ou com equipamentos apropriados, o método recorre às atividades que atentam para a respiração e baixo número de repetições, identificando e controlando os fatores de risco cardíaco e incentivando a adoção de alternativas para mudanças no estilo de vida.Entre os benefícios, estão a melhora da capacidade funcional e cardiorespiratória, melhora da recuperação cardíaca (diminuindo a reincidência de novos eventos em repouso ou durante exercício físico progressivo), fortalecimento muscular e reeducação postural.O início imediato do exercício físico logo após alta hospitalar representa um estímulo ao paciente para aderir ao controle dos fatores de risco e modificar mais eficientemente o seu estilo de vida. Como exercício, o pilates complementa as atividades aeróbicas, com a vantagem de não causar lesões e reabilitar.Os exercícios seguem uma progressão, de acordo com a evolução do paciente, que é reavaliado a cada três meses: fase iniciante, fase intermediária e avançada.

Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/pilates-o-coracao-a

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Incentive o aluno com Artrite Reumatóide à prática do Pilates



Foto: Storify.com
Por Marília Zara
Instrutora Certificada STOTT PILATES ™
CREF 055672-G/SP

A característica básica da Artrite Reumatóide (AR) ou Doença Reumatóide é o aparecimento do processo inflamatório crônico que causa dano progressivo principalmente no sistema musculoesquelético. Podem ocorrer manifestações extra-articulares como febre, mal-estar, perda de peso, fadiga, acometimento pulmonar e hematológico, entre outros. Esse processo inflamatório crônico no sistema musculosesquelético induz às alterações na composição celular e no perfil da sinóvia, resultando em problemas articulares, ósseos e nas cartilagens. Tem etiologia desconhecida e por isso, diversos estudos têm sido sugeridos para encontrar uma causa definida. As alterações nas imunoglobulinas e no fator reumatóide potencializam o aparecimento dessa doença. O envolvimento poliarticular traz complicações nos movimentos do dia a dia, como resultados de um processo inflamatório da sinóvia.
Os critérios para classificação da AR são:

  • Rigidez matinal;
  • Edema de tecidos moles de três ou mais áreas articulares;
  • Edemas das articulações das mãos ou do punho;
  • Edemas simétricos;
  • Nódulos reumatóides;
  • Presença de fator reumatóide diagnosticado por exame clínico, erosões radiográficas e/ou osteopenia periarticular nas articulações da mão e ou punho.

De acordo com a Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, estudos indicam que a prática de Exercícios Físicos (EF) é imprescindível e que por meio dele os pacientes portadores de AR podem melhorar a aptidão aeróbia, a força muscular, a mobilidade articular, a aptidão funcional e até mesmo o humor, sem dano articular significativo ou piora no processo inflamatório.

Ainda hoje não existe um protocolo de EF padrão no tratamento da AR. Diversas propostas são apresentadas na literatura especializada e atual que, embora se mostrem divergentes com relação ao tipo de exercício, frequência, duração e intensidade, parecem concordar que os EF, inclusive protocolos de alta intensidade, são seguros para os pacientes e efetivos no tratamento da doença.

De acordo com as sugestões dadas acima, o Pilates seria uma excelente opção para esse grupo de indivíduos com AR. Proporciona benefícios como aumento na força do centro, melhora na estabilidade e mobilidade articular, previne dores, ajuda na melhora dos movimentos diários, diminui o impacto nas articulações, melhora de equilíbrio, força e coordenação.

Algumas dicas nos exercícios de pilates são sugeridas abaixo:

  • Preocupar-se com a tensão das molas, tanto em exercícios para MMSS como para exercícios de MMII;
  • Exercícios de Alongamentos, priorizando o bom alinhamento;
  • Faça o aluno se movimentar, mobilizar as articulações;
  • Evite movimentos excessivos que levem à fadiga;
  • Períodos alternados de exercícios físicos e repouso são recomendados;

Além das dicas citadas acima, o Pilates proporcionará uma melhora na consciência corporal do indivíduo com AR, que resultará em movimento diários mais eficientes potencializando uma estrutura corporal equilibrada.

É importante que o instrutor de Pilates e o próprio aluno identifiquem as melhores posições para execução dos movimentos, evitando complicações futuras e facilitando a inclusão de novos exercícios na programação.


Referências

1
Departamento de Saúde,
Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia (UESB)
Jequié BA Brasil

2
Capítulo sobre Artrite Reumatóide. Iêda M. M. Laurindo

3
Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde
ARTRITE REUMATÓIDE E EXERCÍCIO
FÍSICO: RESGATE HISTÓRICO E
CENÁRIO ATUAL

4
Artrite Reumatóide:
Diagnóstico e Tratamento
Elaboração Final: 29 de agosto de 2002
Participantes: Laurindo IMM, Ximenes AC, Lima FAC, Pinheiro
GRC, Batistella LR, Bertolo MB, Alencar P, Xavier
RM, Giorgi RDN, Ciconelli RM, Radominski SC
Autoria: Sociedade Brasileira de Reumatologia