segunda-feira, 25 de junho de 2012

Gelo ou Calor?

Você já se deparou com esta dúvida?
Após uma lesão, um entorse, uma "pancada", o que utilizar? Compressa quente ou fria?
Observe as respostas fisiológicas do gelo e do calor e entenda porque a dúvida é pertinente:

Gelo (Crioterapia)
    Diminuição da circulação
    Diminuição do metabolismo
    Diminuição da inflamação
    Diminuição da dor (anestesia)
    Diminuição do espasmo muscular

Calor (Termoterapia)
    Aumento da circulação
    Aumento do metabolismo
    Aumento da inflamação
    Diminuição da dor (anestesia)
    Diminuição do espasmo muscular 

Ambas modalidades são instrumentos importantes no tratamento de patologias ortopédicas e  neurológicas. Tanto o gelo quanto o calor promovem alívio da dor. O importante é saber o momento correto de sua utilização. 
Para obter os benefícios, é preciso entender as necessidades de cada indivíduo, qual fase ele se encontra (aguda, pós-aguda ou crônica) e suas respostas fisiológicas específicas.
Existe comprovação científica que em casos agudos (imediatemente após a lesão: quedas, pancadas, câimbras, tensão ou fadiga) a aplicação de gelo na área afetada é benéfica. O tempo de agudização ocorre nas primeiras 24 a 72 horas, a aplicação do gelo na área afetada varia de 20 a 30minutos. É contra-indicado a aplicação de calor, pois aumentaria o metabolismo agravando a lesão.

Após 10 a 15 dias da lesão (fase pós aguda), é favorável o uso de termoterapia, pois o aumento do metabolismo e circulação promovem a redução do espasmo muscular e aliviam a dor. A aplicação pode ser realizada várias vezes ao dia de 20 a 30 minutos.
E na lesão crônica (que dura há muito tempo)? Gelo ou Calor?  O gelo é um excelente analgésico.

No caso da lesão crônica, que persiste por mais de 20 dias, é indicado tentar aquilo que seu organismo responde da melhor forma. Cada organismo pode apresentar respostas diferentes. É possível ocorrer uma agudização da lesão crônica, neste caso é imperativo voltar para o gelo.

USE SEMPRE O BOM SENSO:
    Em fases crônicas, com o objetivo de diminuir o espasmo muscular, utilize aquilo que seu organismo responde melhor.
    O calor deve ser agradável e não causar sensação de queimação.
    O gelo também pode queimar a pele. Então, o tempo deve ser moderado. Utilizar uma interface (saquinho, toalha) entre o gelo e a pele para evitar lesão.
    Não aquecer regiões anestesiadas, edemaciadas (inchadas), ferida com sangramento, áreas com tumor, sobre abdômen de gestantes.
    Não use gelo se você apresentar problemas de circulação. Evite o gelo em feridas abertas ou queimaduras, neste caso é recomendado água fria como anestesia.





Você já se deparou com esta dúvida?
Após uma lesão, um entorse, uma "pancada", o que utilizar? Compressa quente ou fria?
Observe as respostas fisiológicas do gelo e do calor e entenda porque a dúvida é pertinente:

Gelo (Crioterapia)
...
Diminuição da circulação
Diminuição do metabolismo
Diminuição da inflamação
Diminuição da dor (anestesia)
Diminuição do espasmo muscular

Calor (Termoterapia)
Aumento da circulação
Aumento do metabolismo
Aumento da inflamação
Diminuição da dor (anestesia)
Diminuição do espasmo muscular

Ambas modalidades são instrumentos importantes no tratamento de patologias ortopédicas e neurológicas. Tanto o gelo quanto o calor promovem alívio da dor. O importante é saber o momento correto de sua utilização.
Para obter os benefícios, é preciso entender as necessidades de cada indivíduo, qual fase ele se encontra (aguda, pós-aguda ou crônica) e suas respostas fisiológicas específicas.
Existe comprovação científica que em casos agudos (imediatemente após a lesão: quedas, pancadas, câimbras, tensão ou fadiga) a aplicação de gelo na área afetada é benéfica. O tempo de agudização ocorre nas primeiras 24 a 72 horas, a aplicação do gelo na área afetada varia de 20 a 30minutos. É contra-indicado a aplicação de calor, pois aumentaria o metabolismo agravando a lesão.

Após 10 a 15 dias da lesão (fase pós aguda), é favorável o uso de termoterapia, pois o aumento do metabolismo e circulação promovem a redução do espasmo muscular e aliviam a dor. A aplicação pode ser realizada várias vezes ao dia de 20 a 30 minutos.
E na lesão crônica (que dura há muito tempo)? Gelo ou Calor? O gelo é um excelente analgésico.

No caso da lesão crônica, que persiste por mais de 20 dias, é indicado tentar aquilo que seu organismo responde da melhor forma. Cada organismo pode apresentar respostas diferentes. É possível ocorrer uma agudização da lesão crônica, neste caso é imperativo voltar para o gelo.

USE SEMPRE O BOM SENSO:
Em fases crônicas, com o objetivo de diminuir o espasmo muscular, utilize aquilo que seu organismo responde melhor.
O calor deve ser agradável e não causar sensação de queimação.
O gelo também pode queimar a pele. Então, o tempo deve ser moderado. Utilizar uma interface (saquinho, toalha) entre o gelo e a pele para evitar lesão.
Não aquecer regiões anestesiadas, edemaciadas (inchadas), ferida com sangramento, áreas com tumor, sobre abdômen de gestantes.
Não use gelo se você apresentar problemas de circulação. Evite o gelo em feridas abertas ou queimaduras, neste caso é recomendado água fria como anestesia.

sábado, 23 de junho de 2012

WHIPLASH - VOCE CONHECE?

O movimento em “chicote” sofrido pela região cervical em determinadas situações, como por exemplo, em acidentes automobilísticos, já é conhecido pelos estudiosos há mais de um século (Eck et al, 2001).
 
Definido pela Quebec Task Force on Whiplash-Associated Disorders (1995) como um conjunto de manifestações clínicas que incluem lesões ósseas, de tecidos moles e sistêmicas, as quais resultam de um mecanismo de transferência de energia para a região cervical (Eck et al, 2001). Esta transferência ocorre por brusca aceleração e/ou desaceleração, em virtude da lei física da Inércia, a qual é de intensidade suficiente para anular a ação protetora da musculatura, deixando a região cervical suscetível a movimentos súbitos de hiperflexão e hiperextensão (Perez, 2003).
Quadro clínico:
O quadro clínico compreende as chamadas Desordens Associadas à Síndrome do Chicote (DASC). A incidência e duração dos sintomas é relativa, visto que, estudos indicam que apenas alguns indivíduos podem apresentar sinais clínicos associados ao mecanismo de lesão, algum tempo após este. O motivo dessa variação ainda não é compreendido (Côte et al, 2008; Karlborg et al, 2009).
Dentre os principais sinais e sintomas relacionados na literatura, pode-se citar: alterações ósteo-mio-articulares, como cervicalgia, cefaléia, algia torácica e lombar, perda de amplitude articular, estiramentos musculares e ligamentares e hérnias de disco (Young, 2001; Ferrari, 2002; Perez, 2003); alterações neurológicas, como parestesias, diminuição da propriocepção e de reflexos (Juan, 2004); distúrbios cognitivos, como perda de memória e dificuldade de concentração (Kessels, 2000; Smed, 2009)); distúrbios vestibulares, como vertigem e déficits de equilíbrio (Schmand et al, 1998; Branstrom et al, 2001); e distúrbios posturais, como alterações das curvaturas fisiológicas da coluna Gimse et al, 1999; Michaelson et al, 2003; Nilsson et al, 2005). Além disso, pode funcionar como fator desencadeador de outras situações clínicas, tais como distúrbios visuais (Ferrari, 2002; Juan, 2004) e distúrbios auditivos (Young, 2001; Juan, 2004).
A fisioterapia desempenha importante papel na reabilitação do individuo com seqüelas da lesão em chicote (Amirfeyz et al, 2009).


WHIPLASH - VOCE CONHECE?

O movimento em “chicote” sofrido pela região cervical em determinadas situações, como por exemplo, em acidentes automobilísticos, já é conhecido pelos estudiosos há mais de um século (Eck et al, 2001).

Definido pela Quebec Task Force on Whiplash-Associated Disorders (1995) como um conjunto de manifestações clínicas que incluem lesões ósseas, de tecidos moles e sistêmica...
s, as quais resultam de um mecanismo de transferência de energia para a região cervical (Eck et al, 2001). Esta transferência ocorre por brusca aceleração e/ou desaceleração, em virtude da lei física da Inércia, a qual é de intensidade suficiente para anular a ação protetora da musculatura, deixando a região cervical suscetível a movimentos súbitos de hiperflexão e hiperextensão (Perez, 2003).
Quadro clínico:
O quadro clínico compreende as chamadas Desordens Associadas à Síndrome do Chicote (DASC). A incidência e duração dos sintomas é relativa, visto que, estudos indicam que apenas alguns indivíduos podem apresentar sinais clínicos associados ao mecanismo de lesão, algum tempo após este. O motivo dessa variação ainda não é compreendido (Côte et al, 2008; Karlborg et al, 2009).
Dentre os principais sinais e sintomas relacionados na literatura, pode-se citar: alterações ósteo-mio-articulares, como cervicalgia, cefaléia, algia torácica e lombar, perda de amplitude articular, estiramentos musculares e ligamentares e hérnias de disco (Young, 2001; Ferrari, 2002; Perez, 2003); alterações neurológicas, como parestesias, diminuição da propriocepção e de reflexos (Juan, 2004); distúrbios cognitivos, como perda de memória e dificuldade de concentração (Kessels, 2000; Smed, 2009)); distúrbios vestibulares, como vertigem e déficits de equilíbrio (Schmand et al, 1998; Branstrom et al, 2001); e distúrbios posturais, como alterações das curvaturas fisiológicas da coluna Gimse et al, 1999; Michaelson et al, 2003; Nilsson et al, 2005). Além disso, pode funcionar como fator desencadeador de outras situações clínicas, tais como distúrbios visuais (Ferrari, 2002; Juan, 2004) e distúrbios auditivos (Young, 2001; Juan, 2004).
A fisioterapia desempenha importante papel na reabilitação do individuo com seqüelas da lesão em chicote (Amirfeyz et al, 2009).

domingo, 17 de junho de 2012

O PILATES COMO AUXÍLIO NAS LESÕES DO OMBRO

O ombro é composto por uma série de articulações que juntamente com os músculos e seus tendões permitem uma mobilidade muito ampla do braço. Essa mobilidade pode levar a problemas de instabilidade ou impacto dos tecidos moles resultando em dor. Ela pode aparecer somente em alguns movimentos ou até mesmo em repouso. Pode ser esporádica, de curta duração, ou pode ser contínua, necessitando de um diagnóstico e um tratamento médico.

Subescapular, Supra-espinhoso, Infra-espinhoso e Redondo menor é o grupo de músculos do MANGUITO ROTADOR (esses músculos cobrem a cabeça do úmero).

Existem diversas formas de lesionar o ombro:

• Lesão sem ter havido nada, acordar com a dor sem saber de onde veio,
• Degeneração (artrose),
• Movimentos repetitivos (tendinite e bursites),
• Impacto por quedas e acidentes (fraturas, luxação, distensão muscular...).

É importante entender que, se esta lesão se originou por algum movimento inadequado ou um movimento que não é lembrado (Normalmente isso acontece devido a uma mecânica de movimento errada ao elevar o braço). A causa terá que ser encontrada para ser corrigida automaticamente e não apenas ser um paliativo para essa lesão.
Após o trauma é normal que o corpo crie novos movimentos compensatórios para proteger e compensar o trabalho do músculo lesionado, agravando mais ainda. Ao evitar o movimento, o ombro se enfraquece e a dor aumenta, porém ao tentar mexer, o ombro reclama, virando um ciclo vicioso. Essa tensão muscular pode levar a tendinites e outras inflamações.
No dia a dia, acostumamos colocar todo o estresse e as tensões, e sem perceber vamos comprimindo os ombros e trazendo eles cada vez mais perto das orelhas, mas se prestar atenção vai sentir que ao dirigir os ombros estão tensos, ao atender ao telefone, para escrever, ao cozinhar, ao ficar por horas na frente do computador é esse acúmulo de tensões que irá causar as dores no pescoço e nas costas. O problema maior é que, esse novo hábito de manter os ombros elevados vai influenciar nos movimentos dos braços.
Todo o movimento do braço está diretamente conectado à escápula. Esse deslocamento da escápula é muito importante e deve ser feito sem muito esforço, para não causar tensões no trapézio, músculo sobre os ombros perto do pescoço.



Quando o ombro está elevado, o acrômio vai deslizar à frente podendo pinçar o nervo ou o tendão que passa por baixo dela indo em direção ao braço. Esse pinçamento ou compressão poderá trazer lesões caso o braço seja elevado acima da altura dos ombros com uma sobrecarga, isto é, se você estiver carregando algo pessado; podendo até ocasionar ruptura parcial ou total do tendão.

O que pode ser feito?

• Movimentos de soltura em forma de pêndulo (Deve ser feito em variadas direções, podendo inclinar o corpo à frente para ir soltando e aumentando a mobilidade).

Movimento de pêndulo (1):Incline-se para a frente até atingir um ângulo de 45 graus e mova o braço como pêndulo numa extensão de 90 graus.
Movimento de pêndulo (2):Incline-se para a frente até atingir um ângulo de 90 graus e mova o braço de um lado para o outro de acordo com a figura.

• Fortalecer e aumentar a amplitude de movimento
• Trabalhar a rotação do ombro (Na posição deitada, Coloque os braços um pouco afastados do tronco. Inspire e sinta que o braço inteiro irá rodar para fora como se fosse um pino ao virar a palma da mão para cima, você vai sentir o peitoral abrindo e se alongando. Na expiração o braço volta sem forçar,sempre com a menor contração possível e o mínimo de dor.

Atenção:

• SEMPRE QUE OS BRAÇOS SE MOVIMENTAM E SE ELEVAM ACIMA DA ALTURA DOS OMBROS, OS MESMOS DEVEM ESTAR LONGE DAS ORELHAS, COM AS ESCÁPULAS DESLIZANDO NAS COSTAS EM DIREÇÃO AOS PÉS.
• É IMPORTANTE O ACOMPANHAMENTO DE UM PROFISSIONAL NOS EXERCÍCIOS.
A execução de movimentos fluidos suaves que favorecem o deslizamento das estruturas da articulação seja utilizando as molas, as bolas ou mesmo sem nenhum material de auxílio, mas todos bem orientados e coordenados proporcionam melhor ativação das estruturas e músculos mais fortes, favorecendo a estabilização gradativa e menor recidiva das lesões. O Pilates favorecerá a realização das ações diárias com maior consciência do mecanismo de movimento, criando uma proteção das estruturas.
fonte:http://studiopilatesteresina.blogspot.com.br/2

A Biomecânica dos desequilíbrios musculares

Os desequilíbrios musculares tornaram-se grande alvo de estudos e discussões dentro da Medicina Desportiva, como prováveis responsáveis pelo alto índice de lesões entre os atletas. Porém, boa parte dos estudos que se propõem a discutir o assunto não apresentam fundamentação científica (Klee et al, 2004).
Sabe-se que a estabilidade corporal, responsável pelo alinhamento do corpo, é diretamente ligada ao controle do Sistema Nervoso Central (SNC), pelo feedback sensorial das estruturas osteoligamentares e pelo controle da musculatura ativa. Logo, qualquer disfunção em um desses fatores vai promover instabilidade, a qual será compensada pelo corpo de alguma forma. Uma dessas formas é causando um desequilíbrio entre músculos (Liebenson & Lardner, 1999). De modo que os músculos que são mais utilizados, seja em tarefas do dia-a-dia, seja por práticas esportivas, tornam-se mais fortes e mais encurtados. Por conseqüência, ocorre um enfraquecimento e estiramento dos músculos antagonistas (Christensen, 2000).
O desequilíbrio muscular pode ser explicado pela diferença de força e flexibilidade entre grupos musculares que atuam sobre uma mesma articulação, isto é, ocorre quando determinado grupo muscular apresenta-se mais forte e/ou mais tensionado do que seu respectivo antagonista (Kollmitzer et al, 2000; Klee et al, 2004; Liebenson & Lardner, 1999).
Como fator causador, os desequilíbrios ocorrem, basicamente, pela promoção de um desalinhamento postural por alterar o posicionamento das estruturas ósseas ao aproximar origem e inserção (encurtamentos); ou promover sobrecargas excessivas em determinadas articulações ou parte delas, ligamentos e outras estruturas, podendo causar lesões agudas ou crônico-degenerativas (Kendall, 1995).
Foto: Chico Audi
Como fator secundário, pode ocorrer como conseqüência de uma lesão inicial. Nesse caso, destacam-se as lesões traumáticas e as neurológicas que podem facilitar ou inibir as contrações musculares de determinados músculos, como, por exemplo, é o caso da espasticidade que atinge grupos musculares predominantes, inibindo a reação de seus antagonistas (Stokes, 2000).
Dentre os músculos que sabidamente tendem ao encurtamento, destaca-se: eretores espinhais, quadrado lombar, tensor da fáscia lata, piriforme, retofemural, gastrocnêmio e sóleo, peitoral maior, trapézio superior, elevador da escápula, esternocleidomastóideos, e escalenos; enquanto seus antagonistas diretos tendem ao estiramento (Stokes, 2000).
O processo de instalação de um desequilíbrio muscular, normalmente, não é perceptível ao indivíduo até que suas conseqüências comecem a se manifestar, normalmente em forma de quadros álgicos e/ou deformidades. E, levando-se em consideração o complexo de cadeias musculares que compõem o corpo humano, o processo será seguido de uma série de compensações locais e a distância, transformando o problema inicial em complexo processo de reabilitação postural (Moraes, 2002).
De forma simplificada, pode-se dizer que o tratamento dos desequilíbrios consiste em promover um reequilíbrio das cadeias musculares alongando o que está encurtado e fortalecendo o que está fraco. Vale ressaltar, porém, que o equilíbrio fisiológico de forças não é necessariamente o mesmo valor entre os grupos musculares. Por exemplo, é considerado um sistema em equilíbrio quando os isquiotibiais apresentam cerca de 70% da força do quadríceps (Kollmitzer et al, 2000; Kolyniak et al, 2004).
O MÉTODO PILATES
Um dos recursos que pode ser utilizado com a proposta de promover o reequilíbrio muscular é o Método Pilates, que consiste em uma série de exercícios físicos, os quais buscam a harmonia entre o corpo e a mente, isto é, é um treinamento físico e mental, que melhora a consciência corporal por trabalhar o corpo como um todo. É composto pelos exercícios desenvolvidos por Joseph Pilates, os quais são realizados em solo, com a bola suíça ou nos aparelhos elaborados por ele, tendo como princípios a centralização, o controle, a precisão, a fluidez do movimento, a concentração e a respiração. Os exercícios favorecem o trabalho dos músculos estabilizadores, promovendo a eliminação da tensão excessiva em determinados grupos musculares, evitando, dessa forma, as compensações conseqüentes aos desequilíbrios (Pires, 2005).
Segundo os estudos já realizados (Blum, 2002; Kolyniac et al, 2004; Betz, 2005) os resultados do Método Pilates no que compete ao tratamento de desvios posturais e algias osteomioligamentares têm sido satisfatórios. Joseph Pilates atribuía estas conquistas a ênfase do trabalho do centro de força e da consciência corporal. Ele pregava que a concentração e a precisão com as quais os exercícios devem ser realizados exigem do praticante total controle e percepção de seu corpo, o que funciona como estímulos proprioceptivos de grande magnitude, os quais são responsáveis pela tomada da consciência corporal, isto é, o indivíduo passa a conhecer mais seu próprio corpo, buscando a harmonia de suas estruturas e promovendo uma melhor utilização das mesmas (Gagnon, 2005).
Dessa forma, o Método Pilates é capaz de promover o fortalecimento global, melhora da flexibilidade e controle corporal, de forma simultânea.
Fonte:
Brena Guedes de Siqueira Rodrigues-Fisioterapeuta
efisioterapia.net